Beleza Morta
Uma lágrima agora,
Que do teu rosto para fora
Avista os campos de outrora
Num buquet florido; ofertado ontem
Que murchas nos serenos das noites de lua
Um buquet que nas trevas perfuma
E molha sedentos os meus lábios,
Com teu orvalho;
E segura na chama da tua beleza nua
Essa força que flutua
E que nasce dos ventos moídos pelos moinhos
Que construo ao fim do dia
Na selva que surge das noites que me arrepia
E quando se agitam nos vasos das salas vazias
Demonstram na solidão, uma espécie de fantasia.
Luíz Alexandre de Andrade Lima - 22/11/1995
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