essa dança que faço é comigo,
o espelho colocado ao in
verso no solo
solto e suspenso
com esses arames bambos por onde despenco
o ofício do corpo:
essa dança no quarto,
passagem
o ofício das horas: escorrer
pelo olho através da rachadura
atraído
de ilhar
se é vão de certeza
no ofício de existir ao
contrário de tantos em
resposta: vou espuma
desarmei os gatilhos
mas restou-me tuas vestes
que hei de pendurar como bandeira
no ofício da morte:
saber de todos os meus caídos
mergulhada na terra
cavando da sorte
- vestida de amor e lutas
no ofício do sonho
o espelho colocado ao in
verso no solo
solto e suspenso
com esses arames bambos por onde despenco
o ofício do corpo:
essa dança no quarto,
passagem
o ofício das horas: escorrer
pelo olho através da rachadura
atraído
de ilhar
se é vão de certeza
no ofício de existir ao
contrário de tantos em
resposta: vou espuma
desarmei os gatilhos
mas restou-me tuas vestes
que hei de pendurar como bandeira
no ofício da morte:
saber de todos os meus caídos
mergulhada na terra
cavando da sorte
- vestida de amor e lutas
no ofício do sonho
Patricia Porto
Nenhum comentário:
Postar um comentário