Sobrevivo
na bagunça dos sentimentos
na displicência das datas
entre uma canção e outra
não somente em pensamento
Sobrevivo
na cerimônia e no seu vestido
na súbita falta de equilíbrio
na estrutura do futuro
nas estampas e nas entrelinhas
Sobrevivo na intensidade
na paixão que arde e nas tatuagens
na estrela cadente e na coragem
a cada compasso do espetáculo
No próximo verso, no caderno
Nos bocejos, nos presságios
Na intuição e nas insônias
Nas fantasias e nos devaneios
Mesmo em coma, na esperança
No presente, nas ausências
Nos livros, nos lábios
Nos lares do peito
onde sei que ainda moro
Sobrevivo
Alan Salgueiro
na bagunça dos sentimentos
na displicência das datas
entre uma canção e outra
não somente em pensamento
Sobrevivo
na cerimônia e no seu vestido
na súbita falta de equilíbrio
na estrutura do futuro
nas estampas e nas entrelinhas
Sobrevivo na intensidade
na paixão que arde e nas tatuagens
na estrela cadente e na coragem
a cada compasso do espetáculo
No próximo verso, no caderno
Nos bocejos, nos presságios
Na intuição e nas insônias
Nas fantasias e nos devaneios
Mesmo em coma, na esperança
No presente, nas ausências
Nos livros, nos lábios
Nos lares do peito
onde sei que ainda moro
Sobrevivo
Alan Salgueiro
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