Navegando
por mares imprecisos
Acreditando
no incompreensível
Que
olhos civilizados pudessem ver
Buscando
ancorar no afã desconhecido
Se no
mar que absorve os indecisos
A
loucura como um inimigo invisível
Sobre a
tripulação a perecer
Que se
alimenta de sonhos apodrecidos
Liderar
com braço estendido
Aventureiro,
louco ou decidido
Em que
sustentar? O que explicar?
Os
caminhos que só sabe o mar
No mar,
necessitando terra avistar
Dias
longos de mar... sonhar como louco
Vendo
terra, pisar terra por pouco
Purificado
em terra pelo sal de mar.
Henrique
Rodrigues Soares – Horas de Silêncio.
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