Há uma certa inclinação da luz,
Nas tardes hibernais,
Que oprime, como o peso
Do eco dos sinos nas catedrais.
Ferida celestial ela nos dá.
Não podemos achar a cicatriz,
Mas a diferença interna,
Do que tem sentido, lá está.
Ninguém pode ensiná-la – ninguém.
Ela é a marca do desespero –
Uma agonia imperial
Que nos é enviada do ar.
Quando ela vem, a paisagem escuta;
As sombras prendem a respiração.
Quando ela vai, é como a distância
No ar da morte.
There’s a certain Slant of light
There’s a certain Slant of light,
Winter Afternoons –
That oppresses, like the Heft
Of Cathedral Tunes –
Heavenly Hurt, it gives us –
We can find no scar,
But internal difference,
Where the Meanings, are –
None may teach it – Any –
’Tis the Seal Despair –
An imperial affliction
Sent us of the Air –
When it comes, the Landscape listens –
Shadows – hold their breath –
When It goes, ’tis lIke the Distance
On the look of Death –
Emily Dickinson.
There’s a certain Slant of light,
Winter Afternoons –
That oppresses, like the Heft
Of Cathedral Tunes –
Heavenly Hurt, it gives us –
We can find no scar,
But internal difference,
Where the Meanings, are –
None may teach it – Any –
’Tis the Seal Despair –
An imperial affliction
Sent us of the Air –
When it comes, the Landscape listens –
Shadows – hold their breath –
When It goes, ’tis lIke the Distance
On the look of Death –
Emily Dickinson.
Há uma certa inclinação da luz. Tradução de Vera das Neves Pedroso. In: JOHNSON, Thomas H. Mistério e solidão: a vida e a obra de Emily Dickinson. Tradução de Vera das Neves Pedroso. 1. ed. Rio de Janeiro, GB: Lidador, 1965. p. 200-201.
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