1931
Quando sobre ela se abate,
Faz-se de um triste cor de rosa
A bela copa.
Destrói barrancas, bebe os rios,
Tritura rochas, fulgura,
É obstinada sua fúria, implacável.
Dispersa o espaço, desfaz fronteiras,
É o verão e pelo tempo afora
Com seu olhar calcinante
Despindo vai da terra o esqueleto.
Giuseppe Ungaretti – Geraldo Holanda Cavalcanti
Di Luglio
1931
Quando su ci si butta lei,
Si fa d’un triste colore di rosa
Il bel fogliame.
Strugge forre, beve fiumi,
Macina scogli, splende,
È furia che s’ostina, è implacabile,
Sparge spazio, acceca mete,
È l’estate e nei secoli
Con i suoi occhi calcinanti
Va della terra spogliando lo scheletro.
RB Poesia Estrangeira – Revista da Academia Brasileira de Letras, nº 49, p. 12-13.
Quando sobre ela se abate,
Faz-se de um triste cor de rosa
A bela copa.
Destrói barrancas, bebe os rios,
Tritura rochas, fulgura,
É obstinada sua fúria, implacável.
Dispersa o espaço, desfaz fronteiras,
É o verão e pelo tempo afora
Com seu olhar calcinante
Despindo vai da terra o esqueleto.
Giuseppe Ungaretti – Geraldo Holanda Cavalcanti
Di Luglio
1931
Quando su ci si butta lei,
Si fa d’un triste colore di rosa
Il bel fogliame.
Strugge forre, beve fiumi,
Macina scogli, splende,
È furia che s’ostina, è implacabile,
Sparge spazio, acceca mete,
È l’estate e nei secoli
Con i suoi occhi calcinanti
Va della terra spogliando lo scheletro.
RB Poesia Estrangeira – Revista da Academia Brasileira de Letras, nº 49, p. 12-13.
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