Escultura de Antonio Canova |
transfusão e falta de qualquer sentido
na palavra sangue faz sinal de fim
O dia de dizer das horas todas
esmagando o frágil da flor para trás
o anjo da efêmera vontade futura
entre um corte de carne e outro
Nada de bússola
Origamis amassados, cacos nas mãos,
catafalco amar o incansável finito
do dito não
Voo rompido
Queda na boca que não bebo memória
Da dor de abismo o mapa que não nasceu
dos condenados, não brotou vida
de nós entre os outros ainda mais cansado
A lágrima única guarda
ponteiros que te dediquei – são estilhaços
Morta de fome cai a salga mediterrânea
Morta de vida me mata na clandestinidade
Sofro de tardios e
efêmeros
Morre em mim o sim e o outro também
O espelho que nasceu quebrado de azar
entre meus punhos vão enterrados na terra
sete mais sete mais sete palmas
Sofro de extremistas
e eles me abatem no céu
em pleno voo
sem nenhuma misericórdia, amor
na palavra sangue faz sinal de fim
O dia de dizer das horas todas
esmagando o frágil da flor para trás
o anjo da efêmera vontade futura
entre um corte de carne e outro
Nada de bússola
Origamis amassados, cacos nas mãos,
catafalco amar o incansável finito
do dito não
Voo rompido
Queda na boca que não bebo memória
Da dor de abismo o mapa que não nasceu
dos condenados, não brotou vida
de nós entre os outros ainda mais cansado
A lágrima única guarda
ponteiros que te dediquei – são estilhaços
Morta de fome cai a salga mediterrânea
Morta de vida me mata na clandestinidade
Sofro de tardios e
efêmeros
Morre em mim o sim e o outro também
O espelho que nasceu quebrado de azar
entre meus punhos vão enterrados na terra
sete mais sete mais sete palmas
Sofro de extremistas
e eles me abatem no céu
em pleno voo
sem nenhuma misericórdia, amor
Patricia Porto
Nenhum comentário:
Postar um comentário