Há um desejo
De imersão das águas
Adentrando narinas
Um treinamento
Pelo não desespero de
Afogar-se
Desejo da palavra aquática
Da palavra amniótica
Da palavra silenciosa
Dos peixes
Não um coração batendo
Que os assuste.
Adriane Garcia - em “Só, com peixes”. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2015. p. 16
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