Coloco meu sonho
Ainda
onde ponho
O
meu braço.
Onde
está meu tamanho
Onde
vaga meu rebanho
Este
é o laço.
Ainda
saio, me acanho
Com
palavras, me apanho
Em
visíveis fracassos.
Se
a mim torno estranho
Obtuso,
e tacanho
A
caligrafia do meu traço.
No
tímido assanho
Um
riso, me exponho
Ao
sutil embaraço.
Henrique
Rodrigues Soares – Canibais Urbanos
Março
– 2017.
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