Se somos sepulcros vazios
O finito da morte nos espera
Se somos sonhos tardios
Dos números totais da esfera.
Contaminados pela ciência descrente
Pelas formulas éticas e morais
Se o meu ser e ter é crente
Dos templos e catedrais
Um sepulcro no domingo vazio
Trouxe-nos infinita esperança
Para o vivente perdido e vadio
Que nada mais esperava de suas
andanças
Com seus passos e ações doentes
Com seus pesares quase ficcionais
Agora como um indestrutível insurgente
Amparado pela fé genuína de irracionais
Que acredita na graça do Redentor
que vive
Ressurreto, vencedor e imortal
Que espera na data que será seu
limite
O seu chamado no Juízo Final.
Henrique Rodrigues Soares
Nenhum comentário:
Postar um comentário