a casa com seus hábitos. A onda
que se compraz a descansar na água.
Pelo ar inefável, sobem rosas
de um jarro: te amo. A mesa tão redonda
que, na manhã, é proa mergulhada.
O café, junto ao leite quente, quente;
sua xícara suspensa na inocência.
E o pão cortado, a fala destilada
sob a luz. Era o tempo, sua ciência
de ir sem ser levado. Segurava
no bico do silêncio: amor, amada.
Falamos sabiás, folhas e nadas.
O sol por dentro, o galo da palavra.
Carlos Nejar
Nenhum comentário:
Postar um comentário