Todo
o meu corpo
Bons
e velhos
Riffs
de uma guitarra
Indecorosos,
vitoriosos,
Quebraram
o silêncio.
Uma
potente voz rouca
Vocifera
letras verdadeiras e loucas
Bebido
ternamente num baixo sombrio
Provocando
nas roupas pretas o arrepio
De
uma noite adolescente juvenil
Uma
bate estaca
Agressivo
e solto
Entre
baquetas e tambores
Um
rufar emplacado
A
guitarra desponta
O
solo envaidecido
Solitário
dos condores
Danço
no livre
Sinto-me
um pouco
Da
parte deste som
Já
fui assim algumas vezes
Sóbrio,
sombrio e louco
Na
busca incessante
Do
meu próprio tom.
Henrique
Rodrigues Soares – Canibais Urbanos
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