O verbo é viver a mais pura ficção engendrada pelo teu e meu sonho
Viver a verdade sonhada e ungida de nosso lírico delírio
Viver nosso irreal no desejo gravado em retinas e fluidos
Traduzido nas palavras de nossos gestos
No desejo de tuas mãos, que em minhas mãos, narram a nossa fala
Nosso amor transcrito no corpo de nosso verbo
Nosso verbo e nossa rendição
A redenção de todos os pecados do
simples existir
Nosso verbo traçado em silêncio no branco do tempo
O tempo em vigília de nós
O tempo que nos espreita e seu olhar insone sobre a premência do toque...
E do abrasar dos nossos corpos
Sobre nossos pulsos redivivos batendo no mesmo compasso
O beijo que grita o verbo de saber de nós em parto
Em porto
De saber da vida que veio à luz de nosso amar
Os afagos
Os braços em abraços sussurrando a voz de nosso prelúdio e comunhão
A tua e a minha carne nos re-Significando em conjunção
E no curso de nossas veias
A comunhão que nos ensinou o silêncio
Pois que agora
Tudo o que lemos em nós é o que calamos
O silêncio que nos ensinou a cumplicidade na eternidade do agora
Pois que não há o amanhã
O que há é o agora em nós
Não mais que o agora
Assim, sei de mim a tua imagem
Como sabes de ti a minha imagem
Assim, sonhamos a verdade de nosso verbo
Com ele, escrevemos essa história
A história que se faz poema
No interlúdio do tempo finito em nós
Há vida em nós no verbo amar.
Wanda Monteiro
Viver a verdade sonhada e ungida de nosso lírico delírio
Viver nosso irreal no desejo gravado em retinas e fluidos
Traduzido nas palavras de nossos gestos
No desejo de tuas mãos, que em minhas mãos, narram a nossa fala
Nosso amor transcrito no corpo de nosso verbo
Nosso verbo e nossa rendição
A redenção de todos os pecados do
simples existir
Nosso verbo traçado em silêncio no branco do tempo
O tempo em vigília de nós
O tempo que nos espreita e seu olhar insone sobre a premência do toque...
E do abrasar dos nossos corpos
Sobre nossos pulsos redivivos batendo no mesmo compasso
O beijo que grita o verbo de saber de nós em parto
Em porto
De saber da vida que veio à luz de nosso amar
Os afagos
Os braços em abraços sussurrando a voz de nosso prelúdio e comunhão
A tua e a minha carne nos re-Significando em conjunção
E no curso de nossas veias
A comunhão que nos ensinou o silêncio
Pois que agora
Tudo o que lemos em nós é o que calamos
O silêncio que nos ensinou a cumplicidade na eternidade do agora
Pois que não há o amanhã
O que há é o agora em nós
Não mais que o agora
Assim, sei de mim a tua imagem
Como sabes de ti a minha imagem
Assim, sonhamos a verdade de nosso verbo
Com ele, escrevemos essa história
A história que se faz poema
No interlúdio do tempo finito em nós
Há vida em nós no verbo amar.
Wanda Monteiro
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