os dias
não são mais do que dias.
Trazem
mais tristeza do que alegria
e este
ar de monotonia
que
respiram nossos ares
e
pesares são solitários.
Aonde
estão palavras belas
e um livro de autoajuda
que me
indicam caminhos felizes,
só não
me falaram de tempestades,
nem
curaram minhas cicatrizes.
Palavras
ficaram...
foram
escritas na tinta, nas pedras.
Foram
costuradas na pele ou tecidos.
Pois as
palavras ditas à brisa levam
como fé
nos ouvidos descrentes.
Cadê o
amor eterno que me prometeste?
São tão
profusos na boca dos que mentem
Cadê as
doces palavras homeopáticas?
Ficaram
amargas... tão amargas e antipáticas.
Henrique
Rodrigues Soares
2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário