regresso aos teus braços
tal qual fluxo marinho,
que sedento e com frio,
se deixa embeber
pela saudade da areia.
Tu me absorves as lacunas do tempo,
em busca de colo e lençol
para embalar memórias doídas.
Mas tu és o meu ninho.
com o sopro dos teus gestos,
eu, dente de leão,
me refaço ao léu,
lá onde nasce o riacho
do infinito. Me banho de ti.
lembro dos olhares
repletos de beijos.
Respiro a placidez de tuas broncas
como a dor da falta de fôlego
por amar até tuas cobranças.
suspiro uma pontada lancinante do teu som
é saudade de cada detalhe
das tuas imperfeições.
Teus retornos não têm partidas
Entendi que deixas teu coração
sempre pousado em meus ombros.
Voe com minha cor.
Paula Beatriz Albuquerque
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