Colho do olhar a calma mansidão
presente, sempre armada na visão.
presente, sempre armada na visão.
Vejo e muito olho o lombo nas retinas
de livros grossos lidos na surdina.
Eis que de estante fogem personagens
todos aqueles vistos na viagem
Na descoberta mágica do sonho
Acordado, nas lentes, um sardônico
ser, plasmado entre o medo e os meus pecados
de Sade a Nabukov degredado
lambendo em Chatterley godivas ladies
prendo lolitas dóceis nas paredes.
Madame Bovary o teu Flaubert sou seu!
Despindo as tuas vestes, teu plebeu.
Entre basílios e bentinhos sei-me Eça
Cruzado com Machado em dor expressa.
Na verdade nem Freud nem Masoch
Apenas um comum ser sem retoque.
Eis que de estante fogem personagens
todos aqueles vistos na viagem
Na descoberta mágica do sonho
Acordado, nas lentes, um sardônico
ser, plasmado entre o medo e os meus pecados
de Sade a Nabukov degredado
lambendo em Chatterley godivas ladies
prendo lolitas dóceis nas paredes.
Madame Bovary o teu Flaubert sou seu!
Despindo as tuas vestes, teu plebeu.
Entre basílios e bentinhos sei-me Eça
Cruzado com Machado em dor expressa.
Na verdade nem Freud nem Masoch
Apenas um comum ser sem retoque.
Aníbal Beça
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