há um tempo e um espaço para te amar?
Nestes quatorze degraus vou ao lugar
mesmo cansado do ar desses momentos
de subidas e descidas, ondas do mar,
(gangorra desenha fumaça em segmentos),
tuas mãos bailando aos quatro ventos
até teu coração, num frêmito, expulsar
a escrita do trigal e do teu nome, onde
deitamos e os lírios assomam teus cabelos,
amor, campina, tudo para e se esconde
e se repete amor, campina, brancos ventos,
eis a paisagem, amostra dos meus apelos
por não poder metrificar teus sentimentos!
Aníbal Beça
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