às vezes vaga, às vezes lume,
às vezes arco que constela de cores
as vias tortuosas de nossa estrada.
Se enfrentei os mastodontes da noite
e minha armadura, ainda assim,
revestiu-se de nada, eu me rendo:
esta luz que oscila entre nossos polos,
ora magra, ora vasta, é ganho, é graça -
desenha-me um azul no glaciar da alma
e me retrata.
Fernando Campanella
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