Abaixo pálpebras
E apago o dia
Dentro de mim
O escuro avia
Minha intimidade
Pudesses me tocar
Eu diria:
– Aí dói muito
E tu deixarias
Quieto
O meu rio?
Os peixes nadam
Num lodaçal difícil
E ainda há um monstro
De comer pântanos
Tu fazes um
Movimento brusco
Eu choro e
Me inundo
E para não me afogar eu
Abro os olhos.
E apago o dia
Dentro de mim
O escuro avia
Minha intimidade
Pudesses me tocar
Eu diria:
– Aí dói muito
E tu deixarias
Quieto
O meu rio?
Os peixes nadam
Num lodaçal difícil
E ainda há um monstro
De comer pântanos
Tu fazes um
Movimento brusco
Eu choro e
Me inundo
E para não me afogar eu
Abro os olhos.
Adriane Garcia
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