agarrado à rima com esmero.
Vem da alma a estrofe iluminada
ao final resplandece alucinada!...
Ó Alma, quem há de dizer, contudo,
tuas infinitas angústias ao mundo?
Se sangras no teu sonhar mudo
a sufocar o teu grito em tudo?...
Este sonho se vai Alma rara!
Morrendo aos céus brandido.
No tempo, as confissões calara
emudecendo um Amor bandido!
Morres Alma, em sono profundo,
mas deixas os retalhos em tudo
para saberem que em teu amor mudo,
neste mundo, fostes um Mundo!...
Efigênia Coutinho
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