Mea Culpa














O cuidado com o costume
Apodrecido que cheira mal como estrume
O cuidado com mortal tédio
Para o qual não existem mais remédios


Enterrei lágrimas vivas
No rosto congelado pela brisa
Toquei-me nas minhas trevas
Com peso e sem reservas


E expus o meu pecado
Com a humanidade de seus significados
E construí suaves desculpas
Para calar-me as culpas.


Henrique Rodrigues Soares – Canibais Urbanos


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