Então
fomos criados
E
de mal-criados somos
Obedientes
a nossa desobediência
Já
atentos e cultivando a maledicência
E
assim por uma infeliz sorte
Escolhemos
a morte
O
livre arbítrio do corte
De
quem nunca soube escolher
Acreditando
naquilo dito por terceiros
A
cobiça e ambição, nosso próprio vespeiro
Que
flui no teu sangue corrente
O
veneno mortal da serpente
Em
frente ao desastre repentino
Sem
ter esperanças do que nos vestir
Voltamos
ao nosso destino
De
cegos esperando o divino nos redimir
Henrique
Rodrigues Soares – Canibais Urbanos
Outubro
2015
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