Confesso, que por instantes
Duvidei de tua existência.
Viajei por teorias distantes
Fugindo de ti com insistência.
O dono de si, perdido, foi constante
Tentando contra ti toda minha resistência.
Preso entre os escombros
De um tempo de sombras
Caindo em vários tombos
Coração explosivo, uma bomba.
Procurando vozes estranhas
E um universo de respostas.
Absorvendo química nas entranhas
E o descaso de quem pouca importa.
Ao fugir desta total presença
Onde dos teus olhos me esconder?
Entender... que não há ausência
Para teu eterno poder.
“Teu julgo é suave
E teu fardo é leve”
Eu preso nos encraves
Das preocupações tão breves.
Quero está com espírito imerso
Pelo mar de calmaria
Ao te adorar em versos
Orando como poesia.
Henrique Rodrigues Soares – O que é a Verdade?