Do ciclo de uma rosa



















Trago em meu ser o canto do infinito,
a desfolhar-se em rosas, no jardim.
Um canto em louvação ao Ser bendito,
que fez, da rosa, a essência que há em mim!


Na terra, eu germinei, em sacro rito,
semente, planta, flor... Princípio e fim.
Embora a dor do espinho... Estava escrito:
ser rosa é o esplendor do querubim!


Se Deus gerou-me Rosa de Sarom,
e do servir à vida fez meu dom...
Para serví-Lo, sempre, é que eu existo.


Doar-me, em paz, em luz... Fraternidade...
Ser voz de independência e liberdade,
trazer no olhar, o olhar do próprio Cristo.


Patrícia Neme

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