Trago no corpo
o frio desfibrador das endemias,
a lama das terras alagadas
e o soturno roncar do Amazonas
quebrando e inundando
verdes matarias!
Trago nos olhos
o horizonte verde, sempre verde,
da terra imensa e misteriosa,
a realidade triste, sempre triste,
dos homens que vivem
nas lendas maravilhosas.
Desses homens que lutam
a guerra dos fortes;
brigando com a água
e com a ferocidade
das forças desconhecidas.
Trago nos olhos
a monotonia das paisagens
a poesia triste das paragens,
a triste poesia que brota da terra,
transformando em lenda a miséria da vida!
Trago na alma
os quadros trágicos e possantes
que guardam ainda a cor
e a impetuosidade
das crianças remotas.
Trago na alma
a impressão marcada
da gente infeliz e desgraçada
que já enfrentou todas as derrotas!
Tudo isto eu trago
no meu coração
o frio desfibrador das endemias,
a lama das terras alagadas
e o soturno roncar do Amazonas
quebrando e inundando
verdes matarias!
Trago nos olhos
o horizonte verde, sempre verde,
da terra imensa e misteriosa,
a realidade triste, sempre triste,
dos homens que vivem
nas lendas maravilhosas.
Desses homens que lutam
a guerra dos fortes;
brigando com a água
e com a ferocidade
das forças desconhecidas.
Trago nos olhos
a monotonia das paisagens
a poesia triste das paragens,
a triste poesia que brota da terra,
transformando em lenda a miséria da vida!
Trago na alma
os quadros trágicos e possantes
que guardam ainda a cor
e a impetuosidade
das crianças remotas.
Trago na alma
a impressão marcada
da gente infeliz e desgraçada
que já enfrentou todas as derrotas!
Tudo isto eu trago
no meu coração
Benedicto Monteiro
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