O
que sobrou para mim
Foi
uma madrugada em pedaços
O
que ficou em mim
Um
intenso cansaço de sono pesado
Tenho
substituído coisas
Tenho
comprado coisas
Que
não substituem o que perdi
Não
se vive sem horizontes
Quantos
nascimentos e florescer
Quantos
poentes querem anoitecer
As
crises de idades
As
disputas de vontades
Constantes
como o ar
Que
carinhos de saudade
Que
elogios de vaidade
Para
me decantar
Sou
confuso e me falta fé
Para
ficar de pé
O
que me cala fala mais alto
E esta febre não passa...
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