Dizer catorze versos ao acaso,
falar de ti, de mim, falar de nós.
De nós, que nos cantamos num abraço
e que nos abraçamos com a voz.
Que vou dizer de ti, eu, que te amo
e isso é ter-te em mim, como se eu fosse
cada um dos momentos em que chamo
por Deus que me criou quando te trouxe.
Ó meu amor, que vou dizer-te agora
quando nada me chega para o canto
que de ti se alimenta e me devora?
Cantar-te, estando lúcido, é estar louco.
Não sei que mais dizer-te nesta hora
pois dizer que te amo é muito pouco.
Joaquim Pessoa
falar de ti, de mim, falar de nós.
De nós, que nos cantamos num abraço
e que nos abraçamos com a voz.
Que vou dizer de ti, eu, que te amo
e isso é ter-te em mim, como se eu fosse
cada um dos momentos em que chamo
por Deus que me criou quando te trouxe.
Ó meu amor, que vou dizer-te agora
quando nada me chega para o canto
que de ti se alimenta e me devora?
Cantar-te, estando lúcido, é estar louco.
Não sei que mais dizer-te nesta hora
pois dizer que te amo é muito pouco.
Joaquim Pessoa
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