Poema carioca
ocasionado pela confluência
de contrastes
maravilhas e catástrofes
A atrofia da beleza cega
A negação do sotaque
É encontro de brisa
É a ginga da gíria
Sentar à sombra
do beijo de língua
É a malícia da cantada fácil
no improviso do guardanapo
Poema carioca é a mescla
que celebra tropeços e glórias
É contemplar a lágrima
que cai em cascata
Suor do corpo exausto
É a cigarra que rege a floresta
É malandragem em doses homeopáticas
O desenrolo na beira da praia
O protagonismo da sagacidade
Dar a cara à tapa
É a leveza do passo esculpido
É o sorriso no rosto estampado
É o esculacho
no bom sentido do chiado
é poetizar a boemia
em meio à madrugada
Poema carioca
é o passe perfeito
é a bola que corre
é o gol de placa
é a metáfora
que eterniza a metrópole
ocasionado pela confluência
de contrastes
maravilhas e catástrofes
A atrofia da beleza cega
A negação do sotaque
É encontro de brisa
É a ginga da gíria
Sentar à sombra
do beijo de língua
É a malícia da cantada fácil
no improviso do guardanapo
Poema carioca é a mescla
que celebra tropeços e glórias
É contemplar a lágrima
que cai em cascata
Suor do corpo exausto
É a cigarra que rege a floresta
É malandragem em doses homeopáticas
O desenrolo na beira da praia
O protagonismo da sagacidade
Dar a cara à tapa
É a leveza do passo esculpido
É o sorriso no rosto estampado
É o esculacho
no bom sentido do chiado
é poetizar a boemia
em meio à madrugada
Poema carioca
é o passe perfeito
é a bola que corre
é o gol de placa
é a metáfora
que eterniza a metrópole
Alan Salgueiro
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