Botões amanhecem nos jardins.
Desabrocham sua meiguice
E crescem encantando
O que já era encantado.
Crescem, abrem suas pétalas,
Seu perfume nos adolesce
Conduzindo-nos por sua juventude.
Uma pétala cai
E de seu vermelho intenso
Torna-se sangue
Tornou-se rosa
Com perfume, beleza e espinhos.
Está madura sabendo do seu frutificar.
Solitária ou rodeada é dona de si.
Balzaquiana dona do jardim.
Mas!
O tempo como a atmosfera
Vilão de todos. Vilão de rosas
Pétalas perderam as cores
O sangue parou!
Até o teu rosto
Perdeu a vivacidade
De teus dias de sonhos.
Henrique Rodrigues Soares
Nenhum comentário:
Postar um comentário