Aquela Lua murmurante
De prata cristalina abanar
Tem o dom de embriagar
Com sua luz extasiante...
Vezes e vezes alvejante
Por este Luar passei
Em sua beleza enamorei
Sendo apenas caminhante.
A mourejar melodiosa seresta
Vem graciosa beijando a terra
Sorvendo fragrâncias dela
Vai espargindo pelas florestas
Na imensidão do seu encanto
Emergem soluços abaluartar
Que se arrastam sem parar
Qual recordações de seu canto.
Debruçam brumas andandeiras
Um acariciar com aluamento
A invadir desejos e sentimentos
Revelando apagas esteiras!
Lá pelo infinito, muito além
Desliza o Luar a se enamorar
Respingando doce cochichar
Levando meu Amor também!
Efigênia Coutinho
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