Trajetória



















Não proclames tuas palavras
quando a força de uma divina mão
te arrebatar para um centro
invisível e imóvel.


Como o mistério nos campos
de uma semente vingada
serás lançado a uma solidão imensa
mas não a profanes com impropérios
de teus conhecidos fantasmas.
Pode já não ser a angústia,
pode já não ser o tédio
se a alma assume, atemporal, a trajetória.


Fernando Campanella

Um comentário:

Sonia Parmigiano disse...

Henrique,

Belíssimo esse verso de Fernando!

Ótima escolha, como sempre!!

Venho te oferecer o selinho "Blog Vip da Literatura Brasileira", com muito carinho, que está no meu Blog Verso & Prosa...

Um grande beijo e tenha uma ótima semana!!

Reggina Moon

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