Nossos Dias




















Ao esperar pela chuva que não veio
As agruras dos dias entram pela noite
Enchendo o que já está tão cheio
E as tristezas, a perda do sono como açoite.


Química descontrolada que controla anseios
Mudanças indesejadas...  Engasgadas
Que ao intimo alimenta receios
De tempos inoportunos.


Lágrimas deslizam sem freios
Tão claro fica o deserto
E tudo tão alheio
Que não acho oásis.



Henrique Rodrigues Soares – Horas de Silêncio
07/04/2014.



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