Dúbio





















Um dia, alma criança,
do vento indaguei a idade
e foi o tempo de meu pensamento
o que obtive como verdade.
Do sol, a mesma questão lançada,
como solução tive o tempo de meus olhos
de minha pele à luz disposta.
Estranhas, dúbias respostas:
o universo a um seco estalar de minha finitude
se desmancha, então, e passa?
Ou trago , dos cumes da criação,
em tudo que brota, rebrota,
a mais irrestrita ,
a mais eterna proposta?


Fernando Campanella

Um comentário:

Sil disse...

Parabéns por esse lindo espaço poético. Um cantinho de luz e boas energias...beijuus!

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