O aplauso dos homens















Não trago o coração mais puro e belo e vivo
Desde que amo? Por que me afeiçoáveis mais
Quando era altivo e rude,
Palavroso e vazio?

Ah! só agrada à turba o tumulto das feiras;
Dobra-se humilde o servo ao áspero e violento.
Só creem no divino
Os que o trazem em si.



Menschenbeifall

Ist nicht heilig mein Herz, schöneren Lebens voll,
Seit ich liebe? Warum achtet ihr mich mehr,
Da ich stolzer und wilder,
Wortereicher und leerer war?

Ach! der Menge gefällt, was auf den Marktplatz taugt,
Und es ehret der Knecht nur den Gewaltsamen;
An das Göttliche glauben
Die allein, die es selber sind.



Friedrich Hölderlin. "O aplauso dos homens". [tradução Manuel Bandeira]. em: BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1966.

Friedrich Hölderlin. "Gedichte". In:_____. Sämtliche Werke und Briefe. München: Carl Hanser, 1970.

Nenhum comentário:

O Tempo seca o Amor

O tempo seca a beleza, seca o amor, seca as palavras. Deixa tudo solto, leve, desunido para sempre como as areias nas águas. O tempo seca a ...

Nos últimos 30 dias.